Lares se abriram para esperança até onde não havia luz elétrica
Porto Velho, RO... [ASN] O projeto Lares de Esperança, realizado com força no dia 30 de maio em mais de 500 mil casas da América do Sul, fez a diferença, inclusive, em locais distantes da zona urbana, em regiões em que mesmo a luz elétrica ainda não chegou. Na comunidade de Calderito, distrito Central de Porto Velho, em Rondônia, um gerador, um televisor e um aparelho de DVD permitiram que diversas famílias assistissem à mensagem do Pr. Mark Finley. Os membros da comunidade local arregaçaram as mangas e, com o gerador em mãos, foram nas casas, usando transporte marítimo para chegar aos lares. O relato foi dado pelo pastor Marlinton Lopes, que preside a Igreja Adventista do Sétimo Dia na região Norte do Brasil durante encontro com outros presidentes de uniões integrantes da Divisão Sul-Americana. Para o pastor Erton Köhler, líder dos adventistas sul-americanos, “esse é o tipo de experiência que mostra o alcance dos projetos da Igreja e que deixa claro que é possível participar nessa grande obra que Deus confiou de pregarmos o evangelho”. Na região Norte, a criatividade foi evidente para que o Lares de Esperança se tornasse uma realidade. Em Rurópolis, no Pará, foi colocado anúncio na emissora de rádio local para quem quisesse receber um exemplar do livro Sinais de Esperança e, por consequência, acabaria recebendo uma visita também. Já em Santarém, no mesmo Estado, um pastor local resolveu inovar e colocou uma propaganda em um ônibus sobre a ideia do Lares de Esperança. A frase dizia que, fora de casa, havia insegurança, mas lugar seguro mesmo era no seu lar naquele 30 de maio. Outros relatos dos presidentes de uniões e instituições adventistas também mostram o forte envolvimento dos membros da igreja com a missão evangelizadora. Na Casa Publicadora Brasileira (CPB), localizada em Tatuí (SP) e na ACES (Asociación Casa Editora Sudamericana – na Argentina), as duas editoras adventistas da América do Sul, os funcionários se engajaram totalmente e abriram suas casas para falar de esperança. Conforme o pastor José Carlos Lima, diretor da CPB, pelo menos 375 pessoas foram impactadas com a ação direta dos servidores da editora. No Chile, de acordo com o pastor Eber Liessi, que preside os adventistas naquele país, alguns destaques interessantes foram a respeito das instituições da igreja que não mediram esforços para reunir fornecedores, simpatizantes e amigos a fim de ouvirem sobre um futuro diferente com Deus. Ele contabilizou, até agora, em torno de 12 mil lares abertos nas terras chilenas. Na pequena cidade de Putu, por exemplo, apenas uma pessoa convidou 20 para estar em sua casa e garantiu boa comida e boa mensagem a todos. “Aqui, os esforços são grandes para fazermos chegar às mãos das pessoas exemplares do livro Sinais de Esperança. Diversas autoridades receberam, inclusive ministros do governo e a presidente chilena, Michele Bachelet”, comenta Liessi. Na União Peruana do Norte, foram mais de 44 mil lares de esperança segundo avaliação do presidente, o pastor Orlando Ramos e mais de 84 mil pessoas não-adventistas alcançadas. Bons resultados também foram vistos na Igreja Adventista nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O presidente dos adventistas nessa região, chamada de União Este-Brasileira, pastor Maurício Lima, ressaltou as escolas de esperança, ou seja, iniciativas em que estabelecimentos de educação trabalharam para que os alunos fizessem sua parte também e convidassem colegas e amigos para receber um livro, ter uma confraternização especial e escutassem as palavras do pastor Mark Finley no DVD. O diretor financeiro da Igreja Adventista Mundial, Robert Lemon, falou rapidamente aos presidentes de uniões e elogiou a iniciativa do Lares de Esperança, ao afirmar que “é uma ótima oportunidade de falar de Deus às pessoas”. Lemon comentou que a liderança mundial tem boas práticas a aprender com a Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul. [Equipe ASN - Felipe Lemos] Fonte: Portal Adventista
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